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Faça o download em pdf. da programação completa do evento.

Mesa redonda

“Literatura de Autoria Feminina Negra e de Povos Originários”

12 de setembro às 11h.

Mediadora: Prof.ª Dra. Júlia Simone Ferreira (UFJF/Travessias)

• Prof.ª Dra. Maria Aparecida Salgueiro (UERJ)

Literaturas insubmissas, inclusão e representatividade: do silêncio à voz e à reconfiguração do cânone

 Esta apresentação objetiva, na perspectiva do recorte e da duração da presente Mesa Redonda, trabalhar brevemente alguns temas essenciais contidos em seu título. Manifestações plurais, as Literaturas Femininas Negras, buscam se afastar do binarismo ocidental e escrever suas próprias histórias – ou reescrever outras, contadas anteriormente por vozes alheias – em prol da luta antirracista e de um mundo menos desigual. 


 • Prof.ª Dra. Gabriela Pinto (Instituto Federal de Barbacena/Travessias)

Escrita e identidade em Americanah de Chimamanda Adichie 


Em minha fala, pretendo discutir a possibilidade de inserção da escritora Chimamanda Adichie em uma tradição literária feminina e pensar, a partir de Ifemelu (personagem principal do romance Americanah que também é escritora), a possibilidade de construção identitária de mulheres a partir da escrita.
 
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• Prof.ª Dra. Silvina Carrizo (UFJF)
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Literaturas Indígenas brasileiras contemporâneas
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Nesse texto, busco analisar uma experiência crítica de grande novidade, dentro do campo literário brasileiro, que são os dois volumes de Literatura indígena brasileira contemporânea, publicados entre 2019 e 2020. Os dois e-books, organizados pela Julie Dorrico, são coletâneas de textos críticos indígenas, na sua maioria, que refletem sobre o estar-fazendo das artes verbais escritas no Brasil de autoria de escritoras e escritores indígenas.

• Adriana Jordão (UERJ)

Fabulando um futuro possível com Tananarive Due: ficção e ativismo


Embora a produção afro-americana dentro da ficção especulativa não esteja necessariamente atrelada ao ativismo das questões político-raciais, o gênero oferece um caminho para contemplações de realidades alternativas, seja através da criação ficcional de mundos mais justos onde os graves problemas que enfrentamos são solucionados ou a meditação sobre as catástrofes que podemos enfrentar se permanecermos dentro dos paradigmas hoje aplicados. Ativistas e escritores se encontram, portanto, nesta fabulação de um mundo que ainda não existe, as encruzilhadas do "e se?", para nos dar visões e possibilidades. Tananarive Due surge como voz potente nesse cenário, aliando o estético e o político na produção contemporânea.

 

Grupo de Pesquisa Travessias e Feminismo(s): estudos identitários na autoria feminina - UFJF

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Mesa redonda

“Literatura de Autoria Feminina Hoje:

Pesquisas Recentes” 

12 de setembro às 15h.

Mediador: Prof. Dr. Victor Santiago (UFAc)
 
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• Prof.ª Dra. Moema Rodrigues Brandão Mendes (Fundação Casa de Rui Barbosa - MinC)
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Corina Coaraci: crônicas do século XIX para serem lidas no século XXI

Corina Coaraci nasceu nos Estados Unidos em 1859. As crônicas de Corina Coaraci – autorais e traduções – as quais compõem esta pesquisa – foram publicadas na revista Illustração do Brazil, no período de 1877 a 1880, assinadas predominantemente como Aniroc. Sua atividade literária não se limitava a simples comentários ou a notícias de faits divers. Fazia crítica de arte, escrevia artigos de oportunidades e tomava parte nas tarefas comuns da redação. Este trabalho faz parte do projeto desenvolvido na Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/RJ) com o apoio do CNPq.
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• Prof. Dr. Felipe Fanuel Xavier Rodrigues (UERJ)

Este trabalho explora as dinâmicas teóricas e práticas da tradução da escrita de autoria feminina e negra, com foco na poesia de Maya Angelou e no conto de Cidinha da Silva. A partir de uma perspectiva crítica e comparatista, analisa-se a singularidade dos discursos literários negros anglófonos e lusófonos. Discute-se a tradução como prática política e antirracista, ressaltando o uso do Pretuguês e do AAVE como recursos estilísticos. Essas recriações racializam o texto traduzido, respeitando as especificidades culturais e linguísticas das vozes femininas nas literaturas afro-americana e afro-brasileira contemporâneas.
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• Prof.ª Dra. Giovanna Dealtry (UERJ)
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Habitar as ruas - mulheres caminhantes na cena literária contemporânea brasileira
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Desde o surgimento do flâneur, a história das ruas foi usualmente vinculada ao protagonismo masculino. No entanto, escritoras contemporâneas têm centrado suas obras nas relações entre as mulheres e o espaço urbano. No presente trabalho, analiso o conto “Duzu Querença”, de Conceição Evaristo e o romance Quarenta Dias, de Maria Valéria Rezende, com o intuito de investigar as novas formas de habitar as cidades a partir da vivência dos corpos femininos.  
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Grupo de Pesquisa Travessias e Feminismo(s): estudos identitários na autoria feminina - UFJF

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Mesa redonda

“Literatura de Autoria Feminina: violência e resistência”

12 de setembro às 18h.

Mediadora: Prof.ª Dra. Ana Beatriz Gonçalves (UFJF/Travessias)
 
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Prof.ª Dra. Euridice Figueiredo (UFF)
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Mulheres contra a ditadura: escrever é (também) uma forma de resistência

O título do livro assinala que a resistência das mulheres diz respeito à militância do passado e ao ato de escrever, porque a escrita produz o arquivo, substituto da memória, que se perde quando as testemunhas morrem. Apresentação dos relatos de ex-militantes e da produção literária de autoria feminina, que assinalam a especificidade da militância das mulheres, os preconceitos que enfrentaram e a violência de gênero.
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• Prof.ª Dra. Maria Eugenia Osorio Soto (Universidade de Antióquia – Medellin, Colômbia) 
 
Ellas cuentan: el testimonios en clave femenina en el Informe de la Comisión
de la Verdad en Colombia

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El informe de la Comisión de la Verdad, Hay futuro si hay verdad, realizado en el marco del Sistema Integral de Verdad, Justicia, Reparación y No Repetición – SIVJRNR, tiene como objetivo contribuir al esclarecimiento de las violaciones a los Derechos Humanos durante el conflicto armado colombiano. Dicho Informe está compuesto por miles de testimonios directos de las víctimas de la guerra, los cuales han sido la transversalizados por una perspectiva el género, esto es, enfatizando en la violencia contra las mujeres y los menores. Llamaremos la atención sobre algunos testimonios que nos llegan en la voz de las mujeres y de las niñas, en tanto que en ellos se nombran las implicaciones que la guerra ha tenido en sus vidas. En otras palabras, nos interesa destacar que las formas de violencia que se instalan en sus territorios se reproducen en los hogares y en los cuerpos de las mujeres y de las niñas. Los actores armados, guerrilleros, militares y paramilitares, comprendieron que controlar el territorio implicaba controlar a las mujeres, y para esto era necesario controlar su vida, su cuerpo y romperles su tejido social.
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Grupo de Pesquisa Travessias e Feminismo(s): estudos identitários na autoria feminina - UFJF

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