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Mesa redonda
“110 Anos de
Carolina Maria de Jesus e Marguerite Duras”
10 de setembro às 14h30.
Mediadora: Prof.ª Dra. Fernanda Roberta Rodrigues Queiroz (Prefeitura de Juiz de Fora/Travessias)
• Prof.ª Ms. Geraldina Antonia de Oliveira (UFJF/Travessias)
Carolina Maria de Jesus: seu legado
Este estudo tem por objetivo movimentar três eixos em torno de Carolina Maria de Jesus: primeiramente discorrer sobre a importância da tradição oral de culturas africanas e afro-americanas na obra da autora. Em um segundo momento, propõe-se analisar sua escrita autobiográfica por intermédio de suas escrevivências. Em terceiro lugar, enunciar algumas contribuições de Carolina Maria de Jesus para a humanidade, sob as perspectivas literárias, históricas e sociais.
• Prof.ª Dra. Júlia Simone Ferreira (UFJF/Travessias)
Entre íntimo e político na escrita de Marguerite Duras
Nascida numa antiga colônia francesa, atual sul do Vietnã, Duras durante a infância fora marcada pelos horrores das guerras. Assim, pergunta-se: como a escrita durassiana concilia entre o íntimo e o político? É através da dor íntima, cena primitiva da infância colonial, traduz na escrita à tragédia da mãe. A epopeia da mãe simboliza a injustiça, a miséria humana e as desigualdades do mundo. Duras dirá posteriormente: Imediatamente escrevi livros políticos, na esperança de ver um mundo se transformar em algo melhor.
Grupo de Pesquisa Travessias e Feminismo(s): estudos identitários na autoria feminina - UFJF
Apoio:
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